A cobra-cipó (Philodryas olfersii), também conhecida como cobra-verde, é uma serpente arborícola não peçonhenta encontrada em várias regiões da América do Sul. Ela pertence à família Colubridae, sendo conhecida por seu corpo esguio e agilidade entre galhos de árvores. Embora não seja venenosa para humanos, essa serpente é levemente peçonhenta, já que seu veneno é mais eficaz em pequenos animais, suas presas naturais.
A cobra-cipó é arborícola, ou seja, vive principalmente em árvores, e é encontrada em diversos habitats:
Ela é uma serpente muito ágil e prefere habitats com árvores densas e vegetação abundante, onde pode se mover rapidamente entre os galhos.
A cobra-cipó é uma predadora oportunista, se alimentando de uma variedade de pequenos animais, incluindo:
Ela captura suas presas com uma mordida rápida e as imobiliza com seu veneno leve, que, embora tóxico para presas menores, não representa um perigo significativo para humanos.
As cobras-cipós são ovíparas, colocando de 5 a 15 ovos por vez. Elas geralmente escolhem locais abrigados, como cavidades em troncos de árvores, para depositar seus ovos. Os filhotes nascem após cerca de 2 meses e já possuem uma coloração verde semelhante à dos adultos.
Embora seja considerada uma serpente levemente peçonhenta, o veneno da cobra-cipó não é perigoso para humanos. Seus dentes posteriores são adaptados para injetar veneno em suas presas, mas a quantidade e a potência do veneno são insuficientes para causar efeitos graves em pessoas, exceto casos de reações alérgicas localizadas.
A cobra-cipó não está ameaçada de extinção, sendo relativamente comum em seu habitat natural. Contudo, como muitas outras espécies, enfrenta riscos devido à destruição de habitats e à perseguição humana em áreas urbanas e rurais.
Essa serpente desempenha um papel importante no controle populacional de pequenos vertebrados, como lagartos e roedores, ajudando a manter o equilíbrio ecológico nos ecossistemas onde habita.