A cobra-coral é um grupo de serpentes que inclui tanto espécies venenosas quanto não venenosas, sendo conhecida por suas cores vibrantes e padrões em anéis de vermelho, preto e branco ou amarelo. Entre as cobras-corais venenosas estão as pertencentes ao gênero Micrurus (coral-verdadeira), enquanto as não venenosas fazem parte de outros gêneros como Oxyrhopus e Simophis (corais-falsas).
Cobras-corais habitam uma variedade de ambientes, incluindo:
Elas preferem locais com vegetação densa e solos úmidos, mas também podem ser encontradas em áreas secas e abertas.
As cobras-corais são predadoras especializadas e se alimentam principalmente de pequenos vertebrados, incluindo:
Corais possuem dentes especializados para injetar veneno em suas presas, que ajudam a imobilizá-las rapidamente.
As cobras-corais são ovíparas, botando entre 2 e 12 ovos por vez, dependendo da espécie. Os filhotes nascem totalmente formados e já são capazes de injetar veneno logo ao nascer.
O veneno da cobra-coral-verdadeira é neurotóxico, afetando o sistema nervoso. Ele pode causar paralisia muscular e insuficiência respiratória se não tratado. Apesar de ser uma das cobras mais venenosas do Brasil, acidentes com cobras-corais são raros devido ao seu comportamento recluso e dificuldade de penetração de seus pequenos dentes.
A maioria das espécies de cobra-coral não está ameaçada de extinção, mas a destruição de seus habitats e a perseguição por humanos representam riscos para suas populações.
As cobras-corais desempenham um papel importante no controle de populações de pequenas presas, como lagartos e outras serpentes. Além disso, o estudo de seu veneno tem aplicações medicinais, especialmente na área de neurociência.